domingo, 3 de janeiro de 2016

Departura

Já nem sei mais se consigo criar um texto com mais de 140 caracteres, ou com alguma coerência, crítica objetiva, ou até uma opinião bem elaborada como antes. Nos últimos anos acabei por criar uma barreira a tudo que me importava para acabar não me decepcionando ou me machucando... Bom, isso deu certo por um longo tempo, me evitou boas dores de cabeça ou decepções devido a minha natureza volátil.

Mais um ano se passou e comecei a refletir sobre o que me aconteceu nos últimos dois anos e cheguei a conclusão de que eu não realizei nada do que queria durante o ano, pois não me dei a fadiga de tentar correr atrás dos meus planos, parece que apenas assisti os dias passarem como se fossem episódios de uma série que eu estava acompanhando no passar dos meses, uma temporada da minha vida se passou e não realizei nada do que planejei. Claro que nem todos os males vem para prejudicar, pois neste ano também encontrei uma pessoa especial pra mim, embora tenhamos nossas diferenças em alguns aspectos, somos muito parecidos, existe uma sintonia muito grande entre nós, não sei bem ao certo como tudo isso foi acontecer, mas está sendo uma das melhores experiências da minha vida, mas como na vida real nem tudo termina com final feliz, lamentavelmente há um porém em toda história e talvez, também, seja um dos motivos pelos qual estou escrevendo este texto, estou partindo das terras brasilienses rumo ao oriente daqui há alguns meses.

Conjunto as minhas memórias vieram diversas alegrias e tristezas das qual passei nos últimos anos e também, uma vontade de tentar resolver tudo o que fiz de errado, não sei, uma tentativa de tentar agradar a vida antes de partir partir rumo ao novo episódio da minha existência... Não sei, talvez, ou talvez seja algum modo de tentar me mostrar que não sou uma pessoa tão ruim assim quanto acho que sou, ou talvez seja um jeito de simplesmente querer partir sem pensamentos de arrependimento, pois não pretendo voltar tão cedo pra cá, mas e a minha força de vontade pra fazer tudo isso acontecer? Não sei por que, mas parece que sempre tento me aplicar em algo, fazer algo novo, mudar algo na minha vida, tentar fazer diferente me vem algo e me bate com uma força tão grande que sempre me leva a grande estaca zero, parece um peso que paira sobre meus ombros, o peso da não narrativa, é isso que a minha vida parece, um anti-filme, com uma anti-narrativa, é o termo que um diretor de cinema usou para definir seu filme, que simplesmente era um filme onde os personagens tentam mudar suas vidas, desenvolver algo e sempre voltavam para a mesma situação de antes, ou seja, não há uma evolução narrativa, não há um começo, meio e fim e é assim que me sinto na vida.

Ainda estou tentando encontrar por respostas

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mais do Mesmo

Anunciação de um presente que mais parece um passado remoto, cenas se remontam, como um velho filme, somente com coadjuvantes diferentes. Tempo errado, hora errada... O que veio a deriva atracou em meu peito, bem feito, não sabe se segurar, agora é sentar e chorar. Se nossos erros pudessem ser consertados, seria diferente?

A esperança se foi, perdida ao longo dos medos por erros de outrora fizeram contra ti... Sempre será Bela dentro de mim, mesmo não acreditando em pobres palavras... de um nobre coração. Sentimentalismo é para os tolos! tolo sou eu de acreditar que um dia, eu seja seu dia.

"Você me bagunça e tumultua tudo em mim
Essa moça ousa, é musa e abusa de todo meu sim
Você me bagunça e tumultua tudo em mim
E ainda joga baixo, eu acho, nem sei,
Só sei que foi assim"

sábado, 23 de junho de 2012

O Começo, meio e fim

Quais são os meios pra chegar ao fim?

Todo amor nasce do mais inocente sentimento, talvez até do mais inocente gesto para de nós com os outros ou vice-versa, todo amor cresce com a dor e a alegria do dia-a-dia, mas a dor pode nos trazer o fim mas será o fim mesmo? 

Não é a primeira vez que o garoto se apaixonou, talvez não seja a ultima, mas todo sentimento e nossa vida tem que ser vivido, sentido, aproveitado. As vezes digo que temos de aproveitar esse sentimento enquanto ele dura e ser duro pra não deixar que ele nos quebre quando se for. Tudo que se vive é valido, é experiencia, mas sempre quando temos alguém, queremos até o fim, alegria, tristeza, esperança, a ultima que morre...

A vida nos traz e nos tira as coisas todos os dias, principalmente tira a nossa paciência, nossa alegria e nossa  esperança. Sou um ser que pensa mas sente, sou um ser que quer amar e ser amado, a dor faz parte, é inevitável mas por favor, quando estiver tentando fazer certo, não me abandone... 


 "Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”- Charlie Chaplin

terça-feira, 1 de maio de 2012

A máscara da dor

Por que o óbvio machuca tanto? Talvez o porquê disto sejam os sonhos que nos ilude numa dança maravilhosa, a verdade tenta gritar, mas não temos olhos para a verdade, aliás, quem olha pra ela, mesmo? Os sonhos nos enganam, pois muitas vezes esconde a verdade e te deixa criar a esperança de que algo pode acontecer e essa esperança o alimenta, dá força, nas nossas mentes a esperança é a verdade até que o que a que ela queria nos mostrar, quando acontece, vem como uma apunhalada nas costas, dói, e como em um baile de máscaras vamos seguindo a dança sangrando, e ficamos ali no anonimato, há pessoas que tiram as mascaras e tentam parar de dançar, caindo, querendo desistir mas não se pode deixar o compasso da dança... O segredo é o anonimato.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O Brilho Eterno de uma mente...

Últimamente eu ando meio sem inspiração pra escrever, não sei, acho que estou numa fase estagnada da minha vida, sabe? que quase nada faz sentido pra você, que não tem nada que valha a pena pra você, tirando os sentimentos momentaneos e confortantes das amizades? e as unicas coisas boas sobre sentimentos estão lá atras, no seu passado...

Eu parei pra assistir, pela 4ª vez o filme "O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" do Jim Carrey, e se passa no filme uma situação que acho que todos nós já passamos, pelomenos uma vez na vida, aquele momento onde aquela pessoa que você gostou, ou gosta, talvez por uma bobagem, ou por uma coisa do momento acabam acabando com tudo que havia entre os dois, qual a sua primeira reação? bom, a minha seria me arrepender, mas ok, mas se a pessoa finge que esqueceu você? vem a segunda reação, tentar esquecer a pessoa, mas é claro que nunca nos esquecemos completamente de uma pessoa, ela vai deixar marcas em nós, mesmo não querendo, muda algo, deixa algo... e se pudessemos apagar nossas memórias? e ir lembrando de todos os momentos bons aos quais nós ficamos ali, só de ver o sorriso da pessoa, você já ganhasse o seu dia, uma conversa, uma brincadeira? acho que quando nós realmente sentimos algo por alguem, é seria muito dificil de esquecer, assim como se passa no filme...

Acho que todos nós deveriamos lembrar das coisas boas das quais tivemos com todas as pessoas, pois são elas que nos mudam, geralmente pra melhor, acho que deveriamos agradecer... e com as proximas pessoas que virem pela frente, se realmente for uma pessoa boa, realmente olhar sempre o lado bom, e fazer que valha a pena até o fim.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Divina Comédia

Estamos sozinhos, tudo silencioso mas nossa mente nunca está calada.

Os pensamentos são infinitos, o que, quando, onde, porque e pra quem? quem não vê todos os seus problemas, ou até mesmo poemas?

A beleza dos pensamentos pode ser a tristeza dos sentimentos ou até mesmo a da fala verdade ou o mascara da mentira, bailando, dançando, eterno caos que vivemos internamente.

A ordem da disordem tem uma harmônia, que suavemente nos guia, grande orquestra da vida, sinfonia do caos, todos dançando, no tempo da musica, tempo do que? tempo pra que?

A vida é muito mais do que tristeza e alegria, é caos e harmonia, disordem da ordem, escola de sabedoria, eterna melodia divina.

domingo, 21 de agosto de 2011

Livro Vivo

Nós somos um Livro Vivo, vive, sente, escreve e vê toda sua história em um piscar de olhos. Presente, passado e futuro são escritos a cada momento, futuro virando presente, presente perpetuando o passado e o passado virando história que nem sempre é feliz e assim vamos vivendo, escrevendo nossas verdades, escondendo em letras pequenas nossas mentiras. Os melhores momentos são em pequenos paragrafos e os piores em até capítulos, tentando explicar e superar.